-a sua multiplicação-
ao passo que intriga,
convida a todos
-sem distinção-
a cuidar do pomar conjunto,
seja outono, inverno ou verão
pra ser um lugar mais justo
pro fruto de uma união.
A dádiva de gerar
em seu ventre um novo ser
à mulher Deus veio dar
para o mundo receber.
É de seu frutificar
o broto que vai nascer
A família a semear
selando vosso colher.
Como mensurar em versos
sua alegria e minha estima
se é assim tão controverso...
MÃE não ter excessos
e muito menos rima?
Não sei como será agora
- a vida anda menos corrida-
Mas há um som que aflora
Vive mais mais uma batida,
Em um só corpo por fora
que leva duas vidas.
Mas não há de ter segredo
se já nasceu com essa missão
Pôs no mundo dois herdeiros
E amadrinha com desvelo
filhos seus de coração.
Não deixe que passe batido
Comemore, seja leve.
A pandemia passa,
A gestação também é breve.
A idade é símbolo
Mas não te representa...
É senhora só por ser casada
Vai ser mocinha até os noventa...
Não existe fila na vida
Ninguém está na frente ou atrás
Acha mesmo que Deus vacila?
Ele sabe bem o que faz.
A surpresa quase mata
Mas a alegria supera
Serei sempre grata
Acompanhando sua espera...
E para os desejos que há de ter
que sejam compreendidos.
Aliás compreender
é o verbo dos maridos!
Desejo futebol intra-uterino,
com chutes pra dar e vender
e quer seja menina ou menino
saúde pro seu bebê.
Tenha uma certeza
para cada dúvida que surja
é contra sua natureza
não ser mamãe coruja.
Parabéns e Felicidades.
Com carinho,
Emiliana
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