
De leve a impressão que tenho é a de viver sem vida, comer sem fome, chorar sem despedida...
A vontade que me fica é a de dançar sem música, correr sem ser perseguida, perguntar sem dúvida, pagar sem dívida...
O que de mim se esconde é a contrapartida, o caminho sem volta, a volta sem ida.
Sobre um carrossel a torrencial chuva de partes de mim desabou, hoje sou fragmentos que giram sob o céu, sou arte num amplo papel que alguém sozinho pintou.
Este quadro ninguém entendeu, um ou outro admirou. Há quem não o percebeu. Foi intenso, mas passou.
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